11.12.06

abandono

é. foi isso mesmo. abandonei este espaço por quase um mês. a vida se impôs. avida, sempre ela. a correria diária. os fazeres e os afazeres. o cotidiano sem graça. a busca pelo que não se sabe o que é. a busca pelo que se sabe o que é. os desejos, os cotidianos. o sentar-se no café e lembrar da atriz -- lembrar da noite de ano novo, da cigarreira, da frase [mad about the boy] -- e voltar pro café e contentar-se de contente e fazer o jogo do contente e esperar o dia de amanha, o novo dia que nasce, para além do horizonte... onde, talvez, exista um lugar...
tô cansadão. vejo a vida passando. vejo o tempo correndo e escorrendo pelas minhas mãos. vejo tudo indo, enquanto fica, apenas, a imagem, a visão, a poeira da rodagem. mais um ano passou e eu, pobre espectador, tenho a impressão de só ter vivido. de ter acumulado mais poeira sobre os ombros, acumulado acúmulos. enfim... eu volto.
Eu juro!