2.1.08

vontade de correr!!!!!!

enfim. saímos de joão pessoa. chegamos em são paulo, sem atraso no vôo. quase inacreditável isso! caímos no meio da são silvestre, que impediu o taxi de nos deixar no nosso hotel e iniciamos uma performance urbana, a que duílio já intitulou de 'as malas'. andamos de calçada em calçada, até que nso deparamos com o famoso cruzamento da música de caetano e nos sentimos em são paulo, mesmo que nada contecesse em nossos corações! achamos o hotel e caímos escangotados na cama. acordamos ali pelas 22:00 e fomos a um barzinho na vieira de carvalho. lugar para quem entende. práticas e representações que nos deixariam a todos beges em nossa provinciana cidadezinha. só lembramos de adeilma e de diniz a todo instante. de muiats maneiras vcs estão bem aqui conosco, naõ só no coração, mas em um sem número de referências, de conversas, de percepções e de visões. visões mesmo do paraíso. paraíso mesmo! muito! aqui seria necessário termos uma fábrica inteirinah de jaulas. o ano passou de um para o outro. e foi normal, como sempre. voltamos p o hotel e acordamos no outro dia.
até são paulo para. eu confesso que não acreditaria se alguém me disesse. quase tudo fechado e batemos de porta em porta até o meio-dia. a paulista suja da festa do dia anterior. muito papel picado. muito mendigo na rua. giovanni tem um imã. todos os mendigos pedem dinheiro p ele. acho que eles acreditam que pela barriga se mede o bolso, ou algo q o valha. sei lá. eu duilçio ficamos incríveis. sem muita emoção, almoçamos e fomos ver um filme no espaço unibanco. depois de muito procurar, escolhemos um pelo título e por ele tratar de teatro. valeria, sinceramente, a viagem inteira. é como se nada mais fosse me surpreender. um negócio. são jogos de cena, como no título. mulheres dão depoimentos. eduardo coutinho, depois, pega atrizes e elas fazem um jogo com o depoimento. até aí tudo ok. o bom é quando a gente fica sem saber quem é atriz e quem é personagem qdo as atrizes são desconhecidas. melhor ainda ver o surto das pessoas, elas mesmas. diante de tudo, elas surtam, não sabem o limite da técnica, da realidade, da representação, da mentira. é ótimo ver andréa beltrão chorar sem querer, marília pêra fazendo a mão surtada q bate na filha e perguntar a coutinho se ele quer que ela chore, pois ela teria o cristal japonês se fosse necessário. e fernandas torres louca total! PIRADONA! dizendo que está metidno, que não sabe mais quem é quem... uma doideira! linda e, óbvio, uma porrada! filme pesado, difícil, sensível...
dormimos cedo, depois de ver os filhos de francisco na tv. o outro dia foi dos sebos, das livrarias, dos cds, dos dvds. uma loucura! a vontade que dá é ser rico! só tenho isso a dizer: lembro de cada um a cada encontro com o novo. enfim! que u-ó!
amanhã, vamso ver Miss Saiggon... e aí, meus caros, isso é assunto pra um blog inteiro... beijo-me-liga!

3 Comments:

Blogger Adeilma said...

Pessoa, que coisa maravijosa, deve de fato ser muito bom estar numa cidade como Sampa, arrudiado de amigos.Confesso que mais uma vez, chorei, ao ler seu texto, em que sempre há referências as pessoas que entendem(Diniz e eu).Abalem aí, e vcs estão mesmo no fuá,não é?
Na Vieira de Carvalho, acho que Roger Chartier, se vivo fosse, ia gostar de escrever um novo livro sobre práticas e representações.
bjos.

11:17 AM  
Anonymous Anônimo said...

ligo sim.
mas cadê o post novo?
:P

10:03 AM  
Blogger Unknown said...

Estar no Paraíso deve ser mesmo muito bom. Ainda q sem jaulas, sem dinheiro, com o clã dos entendidos incompleto. Nem em Brasília, meu bem, outra província à sua maneira, poderíamos "nós" viver tal epifania. Respire, vc sabe, lembra?! Um xero.

12:28 PM  

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