22.8.06

Pride, Prejudice

Era fevereiro. Foi quando vi pela primeira vez a versão cinematográfica do romance de Jane Austen, Pride and prejudice. Lembro de que, àquela altura dos acontecimentos de minha vida, ffiquei muito impressionado com a enorme beleza do filme. Nada de mais: apenas mais uma história de amor, com um belo elenco e com uma fotografia escandalosa. Naquele momento, també, foi inevitável a empatia com a jovem Lizzie. Hoje, vi de novo. É agosto. De novo, de certa maneira, re-instala-se a empatia. É a cena do baile público, logo no início do filme.
Lizzie está nitidamente impressionada pelo esfíngico sr. Darcy. Ela insinua que gostaria de tomá-lo para uma dança, a esta insinuação ele responde que só dança quando é inevitável... Passa-se um tempo. O sr. Darcy, numa conversa com o sr. Bingley, comenta a beleza de Jane, irmã de Lizzie. O sr. Bingley, por sua vez, destaca a beleza de Lizzie, ams o carrancudo Darcy diz que a beleza dela é, apenas, tolerável... Lizzie, desolada, escuta. Nova passagem de tempo. Numa roda de conversa, Darcy comenta sobre a poesia e sua funçaõ importante nos enlances românticos. Lizzie diz que, na realidade, a poesia pode, inclusive, atrapalhar. Se não for, realmente, bela, ela pode acabar um relacionamento promissor.
Darcy: "Então, o que a senhora recomendaria...?"
Lizzie: "Uma dança. Mesmo que o par seja apenas tolerável..." [Sai. Vitoriosa]