11.9.08

Mário de Sá-Carneiro, em carta de 4 de Abril de 1916, dirigida a Fernando Pessoa, antes de sua morte:

Meu querido Amigo,

Neste enredo formidável de coisas trágicas e até picarescas, não sei desenvencilhar-me para lhe fixar certos detalhes. Olhe, guinchos e cambalhotas sempre - e sempre, afinal, a Estrela de encontrar pessoas que estão para me aturar. [...] Você escreva. Ria-se: mas no fundo tenha muita pena - muita do seu, seu
Mário de Sá-Carneiro.
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