24.2.07

p. que pariu!

choveu. é. hoje choveu. choveu quando eu acordei. choveu na estrada para campina. choveu no caminho de volta. choveu quando estava chegando em casa. choveu no meu coraçaõ. choveu em terra árida. choveu em terras férteis de esperanças. choveu na esperança cansada de tanta guerra. choveu onde a gente só sente. choveu onde, às vezes, só dói. choveu bem muito. molhou... e a chuva passou. não sei mais o que pensar, o que sentir para onde apontar a minha bússola, para onde fica o Norte, para onde fica o Sul. outras vezes, acho que não sei mais de nada.
fui e voltei. pensei o dia todo. pedi para que as coisas fossem diferentes [pelo menos dessa vez] do que sempre é. pedi. acreditei, esperei. queme spera, sempre alcança -- disseram-me um dia... mas, de tanto esperar criei raízes profundas em terras que nunca sabem mais o que são. sempre ouço que o caminho que escolhi é o pior, o mais tortuoso, o das pedras mais agudas, mais afiadas. sim, eu sei. sim, eu sinto. eu sei e sinto. mas, fazer o que? queria mudar tudo, os rumos, as bússolas, os Nortes magnéticos -- que as agulas não mais apontassem para o mesmo lugar, mas que cada dia fosse o novo, o mágico, o inefável. o imprevisível, sempre.
estive. estive lá. o mundo -- este mesmo quye gira semre ao redor do Sol -- mais uma vez -- PAROU! parou do meu lado. o carrosel do destino quase me derruba do cavalinho onde tenho medo, ainda, de estar. não queria mais ter medo. cansei de ter medo. por isso mesmo, encarie o meu destino, tomei rédeas e fiquei ali, em pé -- de posse e em pose -- acreditando, mesmo, na foto.
falei. ouvi. só daquilo que sentia, mesmo que muito tenha ficado guardado na caixa preta da memória e do coração, terra inexpugnável, destruída palmo a palmo, onde não sei lá quem vive. onde não sei lá se chove. onde não sei lá quem sou. estradas largas, outras estreitas, onde correm paralelas e automóveis nos passam à frente... olhando, dali, a gente só v. a janela do carro e do quarto. quem é?

2 Comments:

Blogger Adeilma said...

Eu penso apenas em Marlon Brando e nas confusões(e contusões) todas que elevadissimas doses etílicas fazem escapar por entre os dedos.Conclamo a todos virem o espelho para si,daí podemos continuar!

11:11 AM  
Blogger Diógenes Maciel said...

miremos e já
viremos já

mire e veja

1:50 PM  

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