3.5.06

maldade, será?

hoje, voltando pra minha casa. pensei sobre a maldade (ou seria a crueldade?) das pessoas. pensei sobre a dor de existir no mundo. pensei no quanto podemos magoar. mesmo sem querer. Em meio a isto lembrei do menino triste e de Joe. Joe partiu-se em dois, como ele sempre se apresentou: duplo, uma parte vertigem, outra linguagem. O aproveitador, que explora a atriz enlouquecida e desesperada por atenção e amor - e aquele em quem, mesmo que não se saiba como nem porque, se pode cofiar - afinal, os astrólogos arbitrários já nos ensinaram tudo. Mas, se a maldade do mundo é infinita, ainda assim, podemos nos deparar com a bondade infinita. com a vida que passa silenciosamente. com a magia dos gestos mínimos. com sorrisos e olhares. com o bem-querer mais que bem-querer.